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Crédito da casa só baixa nos prazos mais curtos

  • Correio da Manhã
  • Portugal
  • Imprensa
  • Raquel Oliveira
  • 3/1/2024 6:47 AM
  • 4 min

Crédito da casa só baixa nos prazos mais curtos Prestação da casa desce 4 € nos prazos mais curtos Raquel Oliveira A revisão dos contratos de crédito à habitação indexados aos prazos mais curtos da Euribor volta a dar um ligeiro alívio às famílias, diminuindo a prestação em cerca de quatro euros este mês. Já quem tem contratos a 12 meses, a serem revistos em fevereiro, volta a sofrer um aumento na prestação da casa. Os cálculos feitos com base num empréstimo de 150 mil euros, no prazo de 30 anos e com um `spread' de 1%, apontam para um aumento de 12,28 euros nos contratos revistos agora com a Euribor a 12 meses, segundo a Deco Proteste. Na prática, a prestação da casa sobe de 763,06 euros (em março de 2023) para 775,34 euros este mês, já que a média da Euribor considerada para efeitos de revisão de um empréstimo de taxa variável é a do mês anterior ao da assinatura do contrato de crédito. No cenário de um empréstimo nas mesmas condições, mas a seis meses, a prestação desce 3,93 euros para 796,18 euros, contra os 800,11 euros da última revisão, em setembro de 2023. Num crédito indexado à Euribor a três meses, a prestação desce de 802,67 euros para 798,19 euros, ou seja 4,48 euros, ainda segundo as contas feitas pela Deco Proteste. Estes acertos refletem a descida registada em fevereiro das taxas nos prazos mais curtos. A média da Euribor a 6 meses fixou-se em 3,901% enquanto a 3 caiu para 3,923%. Já a taxa média a 12 meses, subiu de 3,534% para 3,671%. Apesar destas variações, as três taxas Euribor usadas no crédito à habitação já superaram 4%. ------ INE calcula que inflação tenha abrandado em fevereiro para 2,1% Raquel Oliveira A primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) para a inflação de fevereiro aponta para uma descida para 2,1%, de acordo com a informação divulgada ontem. Trata-se de uma descida de 0,2 pontos percentuais face a janeiro, calcula ainda aquele gabinete de estatísticas. A contribuir para a variação homóloga estiveram todas as categorias, com destaque para os produtos energéticos, de acordo com a previsão do INE, mas regista-se um abrandamento face ao primeiro mês do ano. Em janeiro, a inflação fixou-se em 2,3%, pressionada pelos aumentos dos produtos energéticos, nomeadamente eletricidade, que sobe sempre no início de cada ano. Por outro lado, mais de quatro dezenas de produtos alimentares voltaram a pagar IVA, o que genericamente se traduziu num aumento dos preços dos alimentos. De acordo com a análise da Deco Proteste, desde o fim do IVA Zero até quarta-feira, o cabaz de produtos essenciais aumentou 6,11 euros. Entre os produtos que mais aumentaram face ao último dia do IVA Zero, contam-se o quilo do carapau, que subiu 20%, ou seja, 88 cêntimos, e o óleo alimentar, que subiu 16%. Os dados definitivos referentes ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do mês de fevereiro de 2024 serão publicados no próximo dia 12 de março. Recorde-se que o IPC mede a evolução temporal dos preços de um conjunto de bens e serviços representativos da estrutura de despesa de consumo da população residente em Portugal. Não é, esclarece o próprio INE, um indicador do nível de preços, mas antes um indicador que mede a respetiva variação. ----- Crédito difícil para maioria Só em 45 concelhos do continente, menos de um quinto, é que pelo menos metade das famílias terão o rendimento mínimo necessário à compra de casa com recurso ao crédito, segundo o `Negócios', citando um estudo do Ministério da Economia. O Algarve tem sido a região que, a par da Grande Lisboa, mais tem visto degradar-se o acesso à habitação. ----- Amortização de crédito facilitada A facilidade dada pelo programa +Habitação, que isenta de IRS as mais-valias que forem reinvestidas no prazo de três meses na amortização do empréstimo à habitação, pode ir até março de 2025, esclareceu a Autoridade Tributária (AT). Assim, por exemplo, todos os contribuintes que, no final de 2024, vendam um imóvel (rústico ou urbano) e que registem mais-valias, podem aplicar esse ganho (sem ter que pagar IRS) na amortização do crédito bancário até março de 2025.


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Home credit only decreases in the shortest terms

  • Correio da Manhã
  • Portugal
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  • Raquel Oliveira
  • 3/1/2024 6:47 AM
  • 4 min

Home credit only decreases in the shortest terms House payment drops by €4 in the shortest terms Raquel Oliveira The review of housing credit contracts indexed to the shorter Euribor terms once again gives families a slight relief, reducing the installment by around four euros this month. Those who have 12-month contracts, to be reviewed in February, will once again suffer an increase in their house payments. Calculations made based on a loan of 150 thousand euros, over a period of 30 years and with a spread of 1%, point to an increase of 12.28 euros in contracts now revised with Euribor at 12 months, according to Deco Protest. In practice, the house payment rises from 763.06 euros (in March 2023) to 775.34 euros this month, as the average Euribor considered for the purposes of reviewing a variable rate loan is that of the month prior to the of signing the credit agreement. In the scenario of a loan under the same conditions, but for six months, the installment drops by 3.93 euros to 796.18 euros, compared to 800.11 euros in the last review, in September 2023. In a loan indexed to the Euribor for three months , the payment drops from 802.67 euros to 798.19 euros, or 4.48 euros, according to the calculations made by Deco Proteste. These adjustments reflect the decline in rates recorded in February for shorter maturities. The 6-month Euribor average stood at 3.901% while the 3-month Euribor fell to 3.923%. The 12-month average rate rose from 3.534% to 3.671%. Despite these variations, the three Euribor rates used in mortgage loans have already exceeded 4%. ------ INE estimates that inflation slowed down in February to 2.1% Raquel Oliveira The first estimate from the National Statistics Institute (INE) for February inflation points to a drop to 2.1%, according to information released yesterday. This is a drop of 0.2 percentage points compared to January, the statistics office also calculates. Contributing to the year-on-year variation were all categories, with emphasis on energy products, according to the INE forecast, but there was a slowdown compared to the first month of the year. In January, inflation stood at 2.3%, pressured by increases in energy products, particularly electricity, which always rises at the beginning of each year. On the other hand, more than four dozen food products once again paid VAT, which generally translated into an increase in food prices.According to analysis by Deco Proteste, since the end of VAT Zero until Wednesday, the basket of essential products increased by 6.11 euros. Among the products that increased the most compared to the last day of Zero VAT were kilos of horse mackerel, which rose by 20%, that is, 88 cents, and cooking oil, which rose by 16%. The definitive data relating to the Consumer Price Index (CPI) for the month of February 2024 will be published on March 12th. Remember that the IPC measures the temporal evolution of the prices of a set of goods and services representative of the consumption expenditure structure of the population residing in Portugal. It is not, INE itself explains, an indicator of the price level, but rather an indicator that measures the respective variation.----- Difficult credit for most Only in 45 municipalities on the continent, less than a fifth, will at least half of families have the minimum income necessary to buy a house using credit, according to `Negócios', citing a study by the Ministry of Economy. The Algarve has been the region that, along with Greater Lisbon, has seen access to housing deteriorate the most. ----- Facilitated credit repayment The facility provided by the Housing program, which exempts from IRS the capital gains that are reinvested within three months in the repayment of the housing loan, can last until March 2025, clarified the Tax Authority (AT). Thus, for example, all taxpayers who, at the end of 2024, sell a property (rural or urban) and who record capital gains, can apply this gain (without having to pay IRS) in the amortization of bank credit until March 2025 .


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Crédito da casa só baixa nos prazos mais curtos

Crédito da casa só baixa nos prazos mais curtos Prestação da casa desce 4 € nos prazos mais curtos Raquel Oliveira A revisão dos contratos de crédito à habitação indexados aos prazos mais curtos da Euribor volta a dar um ligeiro alívio às famílias, diminuindo a prestação em cerca de quatro euros este mês. Já quem tem contratos a 12 meses, a serem revistos em fevereiro, volta a sofrer um aumento na prestação da casa. Os cálculos feitos com base num empréstimo de 150 mil euros, no prazo de 30 anos e com um `spread' de 1%, apontam para um aumento de 12,28 euros nos contratos revistos agora com a Euribor a 12 meses, segundo a Deco Proteste. Na prática, a prestação da casa sobe de 763,06 euros (em março de 2023) para 775,34 euros este mês, já que a média da Euribor considerada para efeitos de revisão de um empréstimo de taxa variável é a do mês anterior ao da assinatura do contrato de crédito. No cenário de um empréstimo nas mesmas condições, mas a seis meses, a prestação desce 3,93 euros para 796,18 euros, contra os 800,11 euros da última revisão, em setembro de 2023. Num crédito indexado à Euribor a três meses, a prestação desce de 802,67 euros para 798,19 euros, ou seja 4,48 euros, ainda segundo as contas feitas pela Deco Proteste. Estes acertos refletem a descida registada em fevereiro das taxas nos prazos mais curtos. A média da Euribor a 6 meses fixou-se em 3,901% enquanto a 3 caiu para 3,923%. Já a taxa média a 12 meses, subiu de 3,534% para 3,671%. Apesar destas variações, as três taxas Euribor usadas no crédito à habitação já superaram 4%. ------ INE calcula que inflação tenha abrandado em fevereiro para 2,1% Raquel Oliveira A primeira estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) para a inflação de fevereiro aponta para uma descida para 2,1%, de acordo com a informação divulgada ontem. Trata-se de uma descida de 0,2 pontos percentuais face a janeiro, calcula ainda aquele gabinete de estatísticas. A contribuir para a variação homóloga estiveram todas as categorias, com destaque para os produtos energéticos, de acordo com a previsão do INE, mas regista-se um abrandamento face ao primeiro mês do ano. Em janeiro, a inflação fixou-se em 2,3%, pressionada pelos aumentos dos produtos energéticos, nomeadamente eletricidade, que sobe sempre no início de cada ano. Por outro lado, mais de quatro dezenas de produtos alimentares voltaram a pagar IVA, o que genericamente se traduziu num aumento dos preços dos alimentos. De acordo com a análise da Deco Proteste, desde o fim do IVA Zero até quarta-feira, o cabaz de produtos essenciais aumentou 6,11 euros. Entre os produtos que mais aumentaram face ao último dia do IVA Zero, contam-se o quilo do carapau, que subiu 20%, ou seja, 88 cêntimos, e o óleo alimentar, que subiu 16%. Os dados definitivos referentes ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do mês de fevereiro de 2024 serão publicados no próximo dia 12 de março. Recorde-se que o IPC mede a evolução temporal dos preços de um conjunto de bens e serviços representativos da estrutura de despesa de consumo da população residente em Portugal. Não é, esclarece o próprio INE, um indicador do nível de preços, mas antes um indicador que mede a respetiva variação. ----- Crédito difícil para maioria Só em 45 concelhos do continente, menos de um quinto, é que pelo menos metade das famílias terão o rendimento mínimo necessário à compra de casa com recurso ao crédito, segundo o `Negócios', citando um estudo do Ministério da Economia. O Algarve tem sido a região que, a par da Grande Lisboa, mais tem visto degradar-se o acesso à habitação. ----- Amortização de crédito facilitada A facilidade dada pelo programa +Habitação, que isenta de IRS as mais-valias que forem reinvestidas no prazo de três meses na amortização do empréstimo à habitação, pode ir até março de 2025, esclareceu a Autoridade Tributária (AT). Assim, por exemplo, todos os contribuintes que, no final de 2024, vendam um imóvel (rústico ou urbano) e que registem mais-valias, podem aplicar esse ganho (sem ter que pagar IRS) na amortização do crédito bancário até março de 2025.