Falta um ano para as eleições autárquicas e no Livre a consciência é de que esse tempo será “muito importante para consolidar a visão que existe para as cidades e para as comunidades e concretizá-la em programa político”. As apostas são altas: “são [eleições] muito importantes, porque há possibilidade de resgatar o nosso território para uma política mais progressista”, afirma Isabel Mendes Lopes.
Mas há obstáculos à vista. “Numa sociedade cada vez mais individualista, é cada um por si e o poder da comunidade [como o Livre defende] é muito assustador”, diz a líder parlamentar. E deixa um alerta: “Há quem tenha muito interesse em fomentar a desunião para conseguir retirar valor, seja eleitoral ou imobiliário. Quando deixamos que o discurso de ódio entre no dia a dia, estamos a minar as nossas relações de proximidade e vizinhança. Estamos a minar a coesão que nos devia nortear”.
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